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Dona Helena

Dia de combate ao câncer: alerta para o aumento global dos casos

Considerada a segunda enfermidade que mais mata no mundo, o câncer abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas, que têm em comum o crescimento desordenado das células. O Dia Mundial de Combate ao Câncer, 8 de abril, foi constituído com o objetivo de informar, prevenir e controlar a doença, transmitindo alertas à população.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que o Brasil deve registrar, até 2025, mais de 704 mil novos casos da doença por ano, ou seja, alcançar mais de 2 milhões de casos no período. Os tipos mais diagnosticados são o de pele não melanoma, seguido pelo câncer de mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. Mas o que vem preocupando especialistas é o crescimento dos casos de câncer de pâncreas e fígado, com as infecções hepáticas e as doenças hepáticas crônicas, que têm maior incidência no Norte do país e já estão na lista dos dez mais frequentes. Já na Região Sul, sobressaem os casos de câncer de pâncreas, relacionados com o tabagismo e a obesidade como fatores de risco, e que figuram entre os dez de maior incidência.

“À medida que a população envelhece, as células também envelhecem, o que aumenta o risco de surgimento do câncer. E não é só isso, mas também hábitos como o tabagismo o sedentarismo, dieta rica em gordura, são fatores de risco associados à sociedade atual”, afirma Lucas Santana, coordenador do OncoCenter Dona Helena, de Joinville (SC), referência no atendimento em hematologia e oncologia.

A prevenção do câncer envolve ações que podem ser primárias ou secundárias. Na primária, inclui evitar exposição aos fatores de riscos e a adoção de um modo de vida saudável. Já na ação secundária, detectar e tratar as doenças pré-malignas (como exemplo, lesões causadas pelo vírus HPV). Mais uma forma de prevenção são as vacinas. E ações como o combate ao tabagismo, ter uma alimentação saudável, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de carnes processadas, manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas, evitar exposição ao sol sem proteção, principalmente em horários de maior incidência de raios ultravioletas.

Na linha de inovações terapêuticas, uma medida a ser estudada e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o uso da primeira terapia gênica contra o câncer. “A terapia gênica surgiu nos Estados Unidos nos últimos cinco anos. Do paciente com câncer, retiram-se algumas células que são modificadas geneticamente e aprendem a matar a célula do câncer”, explica o oncologista. Segundo o especialista, o problema seria o custo muito alto desse tratamento, tanto para o setor público quanto para o privado.

Assessoria de imprensa Hospital Dona Helena. Jornalista responsável: Guilherme Diefenthaeler (reg. prof. 6207/RS). Texto: Lisiane Haas Eleoterio

Diretor Técnico: Dr. Bráulio Barbosa – CRM-SC 3379