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Dona Helena

Publicação que comemora os 100 anos levou um ano para ser finalizada

Uma publicação pensada e produzida durante 365 dias. Assim foi o processo que envolveu a criação do livro que conta o centenário do Hospital Dona Helena, lançado em novembro.

Gizele Leivas, coordenadora de Comunicação e Marketing da instituição, explica que a solicitação surgiu há três anos, por parte da direção executiva. A partir daí, em parceria com a Editora Mercado de Comunicação, se começou
a pensar na equipe, no conteúdo e na formatação do livro. “Queríamos contar os 100 anos de uma forma diferenciada, leve e que envolvesse o leitor, por isso, optamos pelas imagens”, conta. O conceito de narrar a história da atualidade
para os tempos mais antigos foi uma forma de personalizar a publicação e chamar a atenção do público.

Com um acervo de mais de seis mil imagens, a maioria delas não identificadas e impressas, a organização percebeu que precisaria contar com a ajuda de profissionais experientes. Assim, o fotógrafo Chico Maurente passou a fazer parte
do projeto. “Para mim, foi uma experiência maravilhosa. Geralmente, trabalho com factual e conhecer várias histórias foi muito gratificante”, afirma. Ele foi responsável pela digitalização, tratamento e registro de imagens atuais.
“O resultado é ímpar. A qualidade e a quantidade de informação e história que estamos deixando para a comunidade brasileira é formidável”, destaca.

Ao lado dele, trabalhou o designer Fábio Abreu, responsável pelo projeto editorial e diagramação. De acordo com ele, a ideia foi valorizar as imagens que tinham maior valor histórico ou impacto visual. Partindo do conceito de
contar a história presente para chegar ao passado, o livro foi dividido em capítulos temáticos. “O livro é um documento histórico. Gosto muito do último capítulo, onde as pessoas daquelas fotos nem se davam conta de que ajudariam
a contar essa história, só estavam ali para cuidar do outro”, afirma.

Para Ana Ribas Diefenthaeler, editora da Mercado de Comunicação, a equipe afinada ajudou na execução do conceito estético e editorial do projeto. “É um símbolo da beleza que inspira as ações da instituição, que sempre se baseia
na humanização”, destaca.